O DOM E O DEVIR DE UMA EXPOSIÇÃO
A exposição "Hortas de Lisboa. Da Idade Média ao século XXI", que termina este fim de semana, foi uma extraordinária oportunidade de aprendizagem. De conteúdos (através da pesquisa feita pela equipa e dos valiosos contributos dos consultores científicos do projeto), mas também de metodologias de trabalho em todas as fases do complexo processo que é pensar, organizar e produzir uma exposição temporária.
Entre as inúmeras dúvidas que nos atormentaram, houve, no entanto, certezas muito sólidas que nos guiaram e irão consolidar-se em projetos futuros: absoluta partilha de conhecimento, valorização das competências profissionais e sentido de serviço público.
Podemos dizer que as mensagens, que tanto valorizamos, deixadas no livro de visitas da exposição são o melhor avaliador do nosso trabalho.
Este projeto foi, também, um maravilhoso tempo de parcerias, algumas improváveis, quer com organismos públicos, municipais e nacionais, quer com empresas que muito contribuíram para o sucesso da exposição.
Desenvolvemos, ao longo deste período, um conjunto de atividades, como conversas e percursos, visitas e oficinas, promovendo troca de conhecimentos, consolidação de redes e descobertas fascinantes.
Ficarão, com toda a certeza, sementes desta exposição que abriu há mais de um ano e deste projeto que deu os primeiros passos no final de dezembro de 2016.
Neste fim de semana é ainda possível inscrever-se nas últimas visitas guiadas realizadas pelos comissários e em atividades do Serviço Educativo do Museu de Lisboa e participar no evento Dia Aberto dos Produtores organizado pela Caravana Agroecológica.
E, cumprindo uma promessa feita no dia de abertura da exposição, iremos oferecer, a cada visitante, uma das bombas de sementes que integram o dispositivo que encerra o percurso expositivo.
Mais informação em: https://museudelisboa.pt/pt/acontece/hortas-de-lisboa
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